Há aqueles que confundem as coisas agradáveis somente a eles, à felicidade. Sentem-se felizes por possuírem coisas materiais, mesmo que custe a infelicidade ou a desgraça de outrem.
Há outros que se sentem extremamente infelizes com a alegria alheia. Felizes com o fracasso até dos parentes mais próximos. Estes são os invejosos e maus, são os que devemos manter distância e irradiar por eles, por serem negativamente contagiosos e espiritualmente pobres.
Há aqueles que nunca estão satisfeitos com nada. São os eternos infelizes em potencial, que por mais que tenham uma vida social de destaque, rica e uma conta bancária gorda, estão sempre infelizes.
Alguns procuram a felicidade nas vaidades, nas joias penduradas ao corpo, no carro novo, no apartamento em frente ao mar, no bairro ou condomínio de luxo, simplesmente para serem notados pelo que possuem, vivendo de aparências físicas. Não queremos dizer que as pessoas não possam morar e viver bem; queremos afirmar que o conforto e os bens materiais por si só não traduzem a felicidade.
Outros, impossibilitados financeiramente de possuírem bens materiais que possivelmente os destacariam socialmente, buscam a felicidade e o bem-estar nos golpes, no estelionato, na corrupção e na traição.
Felicidade e o amor são expressões pouco entendidas pela sociedade humana, em virtude das enganosas interpretações.
Dizemos por exemplo que o amor é a expressão mais bela, do sentimento mais puro que a criatura é capaz de sentir, que transcende as fronteiras espirituais de tempo e do espaço. Ele não pode ser confundido com as paixões físicas ou sexuais, pois não está ligado à matéria e sim ao espírito elevado, à natureza ao Grande Foco, ao Astral Superior.
A verdadeira felicidade e o amor são valores universais inseparáveis. Não havendo possibilidade de sentir-se verdadeiramente feliz sem que se tenha ao menos uma mínima noção do valor magno do amor, onde repousam todos os princípios e atributos positivos e universais que conhecemos.
Muitas vezes só descobrimos que éramos felizes depois de muitos anos de vida.
Não cansamos de nos debater ou de afirmar, que o homem só compreenderá a verdadeira expressão da felicidade e do amor após a sua elevação espiritual, onde consiste a conquista da sabedoria pelos sofrimentos e pela prática das virtudes, pela grandeza dos seus sentimentos morais elevados, pelo conhecimento de si mesmo como força e matéria, além dos sacrifícios que as inúmeras reencarnações e passagens por este planeta nos impõem a voz da consciência em nossos mundos de luz.
Os dias mais felizes de nossas vidas estão distribuídos entre as inúmeras e incontáveis re-encarnações do passado, em determinados momentos de cada uma delas, unindo o passado ao presente e o presente ao futuro. Portanto afirmamos que somos felizes todos os dias, por estarmos sorrindo; chorando, partindo e ficando, evoluindo espiritualmente em direção ao Grande Foco, embora somente lembremos da vida física atual.
Queres ser feliz, cultive a semente do amor.
Queres a luz, fuja das trevas com sabedoria.
Queres justiça, seja justa e valorosa em seus gestos e pensamentos.
Se quiseres saber qual o dia mais feliz de vossas vidas, vos digo que é hoje. Sempre hoje.
O passado é hoje, o futuro é agora, é hoje! Felicidades!
Fonte:
Tributo A Razão
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Tributo A Razão