A liberdade reside no âmago
das aspirações humanas, o homem desde sempre procurou a liberdade, fugindo das
intempéries encontrou soluções adequando-se a novas situações e a novos
lugares. Mas é sem dúvida com liberdade que o ser encontra prazer em viver e
constrói uma personalidade saudável.
O livre-arbítrio é uma
faculdade espiritual que significa liberdade plena de ação, tanto para o bem
como para o mal, dirigida pela vontade e orientada pelo raciocínio.
Quanto maior o poder de
raciocinar, maior a evolução espiritual do ser, maior possibilidade tem de
aperfeiçoamento em usar o seu livre-arbítrio sempre na prática do bem e na
promoção gradativa da sua evolução espiritual.
Pois à medida que aumenta este acervo, mais acentuado e apurado será o seu viver, mais seguro o comedimento no uso do livre-arbítrio, pois através das escolhas que faz na vida vai desenvolvendo cada vez mais as suas faculdades espirituais inerentes ao seu progresso na escala evolutiva, e as suas necessidades são projetadas para produzir o bem, orientadas pela sua vontade inquebrantável de cultivar meios saudáveis e de plena harmonia.
O mau uso do livre-arbítrio
revela a falta de capacidade de raciocinar, e a aplicação e cultivo de
sentimentos inferiores, vícios e maus costumes, que precisam ser superados.
Jamais o ser humano poderá
usar o seu livre-arbítrio como uma arma contra os semelhante, pois essa prática
constitui um crime da mais alta condenação a nível espiritual.
Usar o livre-arbítrio para
injuriar, intrigar, escarnecer, caluniar e desmoralizar o próximo é crime, não
visível muitas vezes pelas leis humanas, mas profundamente analisado no cerne
das leis espirituais, e estas são infalíveis e plenamente justas quando
aplicadas ao próprio espírito que as cometeu, pois será ele o juiz perfeito dos
seus atos indignos, e é ele que se submete ao próprio julgamento, quando livre
das influências terrenas em seu próprio mundo espiritual.
"Entendo que em um só
momento seja restringido o uso do livre-arbítrio, que é quando o astral
superior iça o espírito que estava perdido na atmosfera da Terra." Carlos Yates
Assim, o espírito desencarnado
perde parcialmente o uso de seu livre-arbítrio, em reuniões de desdobramento ou
públicas quando este se manifesta sob o estado perturbativo por estarem
quedados na atmosfera da Terra, ficando assim sob orientação de espíritos
esclarecidos de sua composição astral e física, então, daí partindo para o seu
mundo de origem para analisar suas ações no seu quadro fluídico.
Contudo o livre-arbítrio
quando encarnado também é restringido ao espírito quando sobre ele incidem
fatores externos e/ou internos a si próprio.
Os fatores externos estão
ligados ao seu mundo físico e social.
Recuando na história humana,
podemos recordar a escravatura, a exploração a todos os níveis, a restrição aos
direitos humanos ou a prisão, são pois exemplos impeditivos de desenvolver a
liberdade no ser.
Quanto aos fatores internos a
si próprio, podemos salientar aqueles que comandam o mundo psíquico do ser
humano, e entre eles destacamos o medo, a ansiedade, a angústia, os transtornos
emocionais ou quando perdem seus valores deixando-se dominar pelos vícios
obsedantes. São exemplos que restringem o espírito de usar o seu livre-arbítrio
bem direcionado.
Contudo, ressalvamos um
exemplo maior de superação do cárcere do medo, da ansiedade e dos momentos de
maior tensão, da capacidade de conseguir ultrapassar situações de extrema
tensão e brindar à vida respostas de grandeza espiritual e intelectual. E esse exemplo
foi Jesus, o Cristo, de quem podemos retirar o maior exemplo da vida e
superação!
Assim ultrapassar estas
prisões psíquicas que ao longo da vida construímos, muitas das vezes na
infância, ou ainda encontradas no mais profundo arquivo espiritual é a grande
meta para a inteligência e para o espírito, aprender a usar estas dificuldades
como um alicerce para atingir a sabedoria e o equilíbrio, sublimando cada
barreira encontrada no caminho.
Livre arbítrio – Pode ser
restringido ao espírito o seu uso?
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