Os militantes das Casas racionalistas cristãs, como fiéis instrumentos das Forças Superiores, verdadeiros “espelhos” da Luz Astral Superior. Por Pedro Pesce

Esta coletânea de artigos que denominamos “Esteios do Bem”, é fruto da ideia em pesquisar e construir artigos a 4 ou mais mãos, idealizado por José Gonzalo, entre companheiros estudiosos da Doutrina Racionalista Cristã.
Assim, os artigos floresceram dentro da espontaneidade entre seres de boa vontade, dispostos a crescer espiritualmente e registrar suas pesquisas.

Livre arbítrio – Pode ser restringido ao espírito o seu uso?

A liberdade reside no âmago das aspirações humanas, o homem desde sempre procurou a liberdade, fugindo das intempéries encontrou soluções adequando-se a novas situações e a novos lugares. Mas é sem dúvida com liberdade que o ser encontra prazer em viver e constrói uma personalidade saudável.

A liberdade é um componente vital ao homem, faculdade de agir de um ou outro modo, ou de não agir, por seu livre-arbítrio.

O livre-arbítrio é uma faculdade espiritual que significa liberdade plena de ação, tanto para o bem como para o mal, dirigida pela vontade e orientada pelo raciocínio.

Quanto maior o poder de raciocinar, maior a evolução espiritual do ser, maior possibilidade tem de aperfeiçoamento em usar o seu livre-arbítrio sempre na prática do bem e na promoção gradativa da sua evolução espiritual.

Pois à medida que aumenta este acervo, mais acentuado e apurado será o seu viver, mais seguro o comedimento no uso do livre-arbítrio, pois através das escolhas que faz na vida vai desenvolvendo cada vez mais as suas faculdades espirituais inerentes ao seu progresso na escala evolutiva, e as suas necessidades são projetadas para produzir o bem, orientadas pela sua vontade inquebrantável de cultivar meios saudáveis e de plena harmonia.

O mau uso do livre-arbítrio revela a falta de capacidade de raciocinar, e a aplicação e cultivo de sentimentos inferiores, vícios e maus costumes, que precisam ser superados.

Jamais o ser humano poderá usar o seu livre-arbítrio como uma arma contra os semelhante, pois essa prática constitui um crime da mais alta condenação a nível espiritual.

Usar o livre-arbítrio para injuriar, intrigar, escarnecer, caluniar e desmoralizar o próximo é crime, não visível muitas vezes pelas leis humanas, mas profundamente analisado no cerne das leis espirituais, e estas são infalíveis e plenamente justas quando aplicadas ao próprio espírito que as cometeu, pois será ele o juiz perfeito dos seus atos indignos, e é ele que se submete ao próprio julgamento, quando livre das influências terrenas em seu próprio mundo espiritual.

"Entendo que em um só momento seja restringido o uso do livre-arbítrio, que é quando o astral superior iça o espírito que estava perdido na atmosfera da Terra." Carlos Yates

Assim, o espírito desencarnado perde parcialmente o uso de seu livre-arbítrio, em reuniões de desdobramento ou públicas quando este se manifesta sob o estado perturbativo por estarem quedados na atmosfera da Terra, ficando assim sob orientação de espíritos esclarecidos de sua composição astral e física, então, daí partindo para o seu mundo de origem para analisar suas ações no seu quadro fluídico.

Contudo o livre-arbítrio quando encarnado também é restringido ao espírito quando sobre ele incidem fatores externos e/ou internos a si próprio.

Os fatores externos estão ligados ao seu mundo físico e social.

Recuando na história humana, podemos recordar a escravatura, a exploração a todos os níveis, a restrição aos direitos humanos ou a prisão, são pois exemplos impeditivos de desenvolver a liberdade no ser.

Quanto aos fatores internos a si próprio, podemos salientar aqueles que comandam o mundo psíquico do ser humano, e entre eles destacamos o medo, a ansiedade, a angústia, os transtornos emocionais ou quando perdem seus valores deixando-se dominar pelos vícios obsedantes. São exemplos que restringem o espírito de usar o seu livre-arbítrio bem direcionado.

Mas a maior restrição à livre escolha é aquela que algema a alma, que controla a sua inteligência limitando a sua capacidade de raciocinar. Esta é a maior prisão humana, a prisão das emoções e estas são comandadas pelos pensamentos negativos, ansiosos e estressantes.

Contudo, a este nível, pode-se concluir que nenhum ser humano é completamente isento ou alheio a estes fatores que o condicionam, sim, nenhum ser humano é completamente saudável nesta área, em cada um, existe algum tipo ou grau de dificuldade em gerir completamente todos os pensamentos ou emoções, pelas correntes negativas e deletérias próprias dos mundos-escola, portanto praticamente iniciando a evolução.

Contudo, ressalvamos um exemplo maior de superação do cárcere do medo, da ansiedade e dos momentos de maior tensão, da capacidade de conseguir ultrapassar situações de extrema tensão e brindar à vida respostas de grandeza espiritual e intelectual. E esse exemplo foi Jesus, o Cristo, de quem podemos retirar o maior exemplo da vida e superação!

Assim ultrapassar estas prisões psíquicas que ao longo da vida construímos, muitas das vezes na infância, ou ainda encontradas no mais profundo arquivo espiritual é a grande meta para a inteligência e para o espírito, aprender a usar estas dificuldades como um alicerce para atingir a sabedoria e o equilíbrio, sublimando cada barreira encontrada no caminho.

Livre arbítrio – Pode ser restringido ao espírito o seu uso?

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